Violência

Polícia investiga morte de mulher esfaqueada em São Gonçalo

A vítima deixa um casal de filhos

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|  Foto: Tiago Souza
 

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de Eusinea Maria da Silva, conhecida como Teka, de 49 anos, moradora do bairro Santa Luzia, em São Gonçalo. Ela morreu com um golpe de faça na noite da última terça-feira (8). Segundo a família, a vítima, que era deficiente auditiva, vivia em um relacionamento agressivo com o atual companheiro.

De acordo com Jailson de Souza, irmão de Eusinea, ele e outros irmãos só foram comunicados do fato pelo cunhado na quarta-feira (9), através de mensagem em um aplicativo. 

"Eu acordei de manhã e do nada vi a mensagem do meu cunhado dizendo "Teka morreu. Avisa à família". Eu liguei para ele pedindo informações, e ele falou que teria discutido com minha irmã e que ela se matou com uma faca. Eu pensei que o caso havia acontecido naquele momento, mas na verdade foi no dia anterior", disse.

Ainda segundo o irmão da vítima , o cunhado relatou que estava bebendo durante o dia com Eusinea, e ela teria se alterado por questões de ciúmes, e durante a confusão, a vítima teria se ferido com uma faca. Em seguida, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, sendo transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê.

Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) foram acionados após a vítima dar entrada no Heat. O caso foi registrado na Delegacia de Alcântara (74ª DP).

Familiares informaram que o resultado do exame apontou que a caixa torácica foi perfurada, e a faca atingiu o coração. 

O corpo dela foi sepultado na manhã desta quinta-feira (10) no Cemitério Municipal São Miguel. Mais de 80 pessoas, entre amigos e familiares, prestaram as últimas homenagens. Eusinea deixa uma filha de 9 e um filho de 14 anos.

Relacionamento violento

Familiares informaram que Eusinea tinha um relacionamento violento. Ela morava em cima da casa da mãe, mas por conta das confusões entre o casal, eles se mudaram para outro lugar.

"Ela sempre teve um relacionamento agressivo com ele. Eles bebiam, perdiam o juízo. Nós chegamos a falar com ela que um dia isso ia acontecer. Ele batia, espancava, e ela falava que não. A gente perguntava "por que o seu rosto está machucado?". Ela falava que se machucou na pia", contou o irmão.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.  

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